domingo, 25 de março de 2012

ENERGIA SOLAR

Energia captada por qualquer tipo de energia luminosa (em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e transformada essa energia, em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes, ou ainda como energia elétrica ou mecânica.
A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba. A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é o difícil armazenamento da energia solar. Existem vários meios sustentáveis e ainda economizar, conheça sistemas alternativos, como a energia solar.


Radiação solar, convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, nos quais se destacam o termoelétrico; obtido através da junção de dois materiais que, quando aquecidos, provocam uma diferença de potencial entre as extremidades, gerando corrente elétrica. Mas o rendimento é baixo e o custo do material muito elevado o que não possibilitou sua utilização comercial, e o fotovoltaico.   


Placas Fotovoltaicas





Placas que são constituídas de silício cristalino, um dispositivo elétrico, capaz de converter a luz diretamente em energia elétrica. O efeito fotovoltaico faz com que o dispositivo absorva a energia do sol e faça a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. Essa energia fica armazenada em baterias, então uma empresa, por exemplo, mesmo durante a noite teria energia solar.



O aproveitamento da iluminação natural e do calor para aquecimento de ambientes chama- se aquecimento solar passivo

O Brasil possui a quarta tarifa de energia mais cara do mundo, de acordo com estudo divulgado recentemente pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o valor médio pago no país é de R$ 329,00 por MWh, ficando atrás somente de Itália, Turquia e República Tcheca e bem acima da média mundial que é de R$ 215,50 por MWh, segundo o levantamento. Por isso formas de se diminuir os gastos são bem vindas e as ações de sustentabilidade fazem o casamento perfeito entre custo pro seu bolso e beneficio para todo o meio ambiente. O país tem o privilégio de receber grande incidência solar durante a maior parte do ano. Entretanto, o aproveitamento dessa fonte de energia ainda é muito pequeno no país.  Por seu grande potencial, o calor emitido pelo sol pode ser convertido em energia elétrica por meio do inversor solar.

 Esse sistema já muito usado na Europa, apesar de ser menor a incidência de sol, neste sistema a energia é captada mesmo em dias nublados, e por meio da captação da luz solar por placas fotovoltaicas.

Atualmente, indicamos este tipo de técnica apenas por conta de seu custo, mas já existem comunidades inteiras em regiões de extremo calor, como na África, que já usam esta geração de energia como a principal.
Existem também estudos que buscam o barateamento da tecnologia para que possa ser usada em baixa escala na tentativa da popularização do método. Devido ao seu custo, ele é implantado em escala industrial e em comunidades afastadas onde a energia elétrica não está instalada.

Muitas
indústrias já dominam a tecnologia de placas fotovoltaicas para aparelhos celulares. Mas dificilmente você encontra modelos com essa característica no mercado. Para nós, aqui no Brasil, país com uma das maiores médias de dias com sol ao ano, seria muito interessante, não?

Em 2009, a LG lançou, celular LG GD510, aparelho que tem um painel fotovoltaico na parte de trás, o dono poderia usufruir de todas as funcionalidades, sem se preocupar com a bateria.
 

Mas segundo, pesquisa feita pela Nokia, não basta ter sol. Tudo depende do estilo de vida. Não necessariamente se referindo a ser mais ou menos ecológico. 

No teste feito, o aparelho com placa solar foi entregue a algumas pessoas, em várias partes do mundo. O melhor desempenho foi obtido por um guarda-parque no Quênia. Trabalhando em uma torre de vigilância, deixou o aparelho em uma mureta e o sol africano fez o resto. Já um grupo de mochileiros na Suécia utilizou o aparelho durante dez dias em um camping, e obteve 15% da energia a partir do sol. Isso se deve ao fato de que os usuários passavam a maior parte do dia caminhando. Dessa forma, nem sempre o aparelho estava em posição adequada para captar a radiação.

Então concluímos que o aparelho é viável, funciona e pode sim ser uma grande ajuda, principalmente em áreas ou momentos em que o usuário não tenha a acesso a uma tomada. Mas, na prática, o desempenho vai depender do seu estilo de vida.


O QUE É SUSTENTABILIDADE?


VÍDEO SOBRE A CONSCIENTIZAÇÃO PARA COM O MEIO AMBIENTE

Nova sacolinha biodegradável reduz impacto do plástico, diz Greenpeace.

 

Os consumidores vão precisar se acostumar com novas opções para carregar as compras do mercado. Uma delas são os próprios sacos de plástico, mas feitos com material renovável, como milho, e que degradam mais rápido que a sacola regular, feita com derivados de petróleo. Eles serão vendidos nas cadeias de supermercado que optaram por substituir o saco comum.

Enquanto o tempo de decomposição de uma sacola regular é de mais de 100 anos, as biodegradáveis duram apenas dois anos, segundo fabricantes. Caso sejam tratadas em usinas de compostagem, elas podem degradar em 180 dias, afirmam os produtores.

"São duas possibilidades infinitamente melhores que a sacola convencional, que leva centenas de anos para se decompor. Além disso, a produção dessas sacolas vai usar menos combustível fóssil, ou seja, vai ser menos poluente”, avalia Sérgio Leitão, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil.

A diferença pode gerar um impacto considerável, avalia Leitão, já que as sacolas plásticas são responsáveis pela morte de um milhão de aves marinhas e de 100 mil tartarugas por ano, que confundem o material com alimento. Os dados são do Greenpeace. Além disso, elas geram impermeabilização do solo dos lixões, dificultando o processo de decomposição do lixo, de acordo com dados da campanha Saco é um Saco, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Atualmente, são distribuídas 1,5 milhão de sacolas plásticas por hora no Brasil, ou cerca de 13 bilhões por ano, segundo a campanha do MMA.

Estudo

A diferença no tempo de degradação das sacolas está sendo estudado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ligado à Universidade de São Paulo. Desde outubro de 2011, estão sendo avaliados quatro tipos diferentes de embalagem: polietileno comum (a sacola tradicional de plástico), polietileno com aditivo para degradação, papel e TNT (um tipo de saco retornável).

Elas ficarão expostas a sol, chuva e vento durante um ano, simulando condições de abandono das sacolas no meio urbano. “Embora existam muitos artigos sobre isso, não há muitas pesquisas nas condições brasileiras. Nós vimos a necessidade de fazer esse estudo para tentar ajudar a esclarecer um pouco esse assunto”, diz Mara Dantas, pesquisadora do laboratório de Embalagens do IPT.

Fonte: G1.globo.com

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

O conceito de desenvolvimento sustentável abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o crescimento econômico, igualdade social e a proteção do ambiente.





O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo. Enquanto os atuais países de primeiro mundo, poluindo significativamente durante o seu desenvolvimento, incentivam os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento, faz com que muitos considerem que a implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos.

- Três componentes do desenvolvimento sustentável:

Sustentabilidade ambiental

Consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para os humanos e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.  Agora, como nós podemos garantir, ou melhorar a sustentabilidade ambiental?  A Organização das Nações Unidas (ONU) procura fazer isso por meio de quatro objetivos principais:

 - Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter à perda de recursos ambientais. 


 - Reduzir de forma significativa à perda da biodiversidade.

- Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.

- Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.


Sustentabilidade Econômica 



A sustentabilidade econômica é um conjunto de medidas e políticas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias econômicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e socioeconômicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social, o que potencia um uso mais correto das matérias primas, como dos recursos humanos.


Sustentabilidade Sócio-política



A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, tanto na sua vertente de desenvolvimento social como socioeconômica. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e culturais.


Planos de ajuda ao desenvolvimento Sustentável


Com o tempo foram desenvolvidos alguns planos: a Agenda 21 é um deles. O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adotarem estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável (ENDS), estimulando-os a desenvolver e harmonizar as diferentes políticas setoriais, econômicas, crimes, sociais e ambientais e de planos que operam no país.


As ENDS apresentam sete pontos chave, sendo tratadas de forma integrada as questões econômicas, ambientais e sociais, a saber:


 - Alterações climáticas e energia limpa.

- Transporte Sustentável
- Consumo e produção sustentáveis 

- Conservação e gestão dos recursos naturais

- Saúde pública
- Inclusão social, demografia e migração
- A pobreza no mundo


Com isso, talvez melhorasse bastante. Mas, cabe a cada um de nós cuidarmos de nosso planeta, e não só os líderes governamentais. 


Devemos cuidar do nosso lar. 




                                                                                        
Postado por: Mateus M.




Fonte: www.youtube.com

DESMATAMENTO NO BRASIL

Desmatamento, desflorestação ou desflorestamento é o processo de desaparecimento de massas florestais, diretamente causado pelas ações do homem sobre a natureza, devido à destruição de florestas para a obtenção de solo de cultivos agrícolas ou para extração de matéria prima para indústrias do setor madeireiro, por exemplo.

O desmatamento nas florestas brasileiras começou desde a chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a fabricação de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.

Desde então, o desmatamento em nosso país tornou-se uma ação constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de matéria prima, indústrias madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal da maior floresta do mundo. Um relatório divulgado pela WWF (ONG dedicada à proteção ambiental) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atingia 13% da cobertura original. Os dados atuais são de 17% de desmatamento – 700 mil km², área equivalente a Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somados. A maior parte foi transformada em madeira, carvão e grãos para saciar a demanda de mercados nacionais e internacionais. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobreviveu à cobertura original de 1500. 
Mesmo com a dolorosa destruição provocada pelo homem, a Amazônia ainda é a maior extensão contínua de floresta tropical do mundo. 

Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento, como a derrubada de matas nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para a prática do plantio.

O desmatamento em determinadas regiões com o clima seco pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.

Outros pontos que contribuem para a perda de ecossistemas são:

- Urbanização:

O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.

- Queimadas:

Outro problema sério que provoca a destruição do verde são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. A prática de soltar balões também é um ato cruel e o maior causador de incêndios florestais no país. Muitos incêndios ocorrem também por irresponsabilidade de motoristas: bombeiros afirmam que alguns incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.

Pelo mundo:


Claro que este não é um problema exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países asiáticos, como na China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo por conta de práticas do setor industrial.

Ações contra o desmatamento:

Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de proteção ambiental tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico.

As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, ainda no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o bem-estar das gerações futuras. Nossos descendentes têm o direito de viver num mundo melhor.

Fragmentos extraídos de www.estadao.com.br.